Em entrevista ao portal R7 Nicole Bahls revelou que ser panicat do programa Pânico não é mais a sua praia. Agora, a beldade quer alcançar novos públicos, investir pesado na carreira como repórter e no humor. Seus famosos biquínis só aparecerão em gravações que ela fizer ao ar livre, na praia ou na piscina.
— Essa coisa de botar biquíni, de entrar em lugares vazios ou que não são apropriados para estar de biquíni, é um choque na sociedade. Às vezes eu gravava em estádios de futebol, saída de aeroporto, até no inverno. Tem mãe, têm mulheres casadas, tem criança, e ninguém está esperando ver uma mulher pelada, nua, eu acho que agride a família, agride as pessoas. Além disso, eu me sentia agredida. Na praia, na piscina, aí é normal não tem problema algum.
Ela acredita que depois de sua participação na Fazenda seu público aumentou e quer expandir seus contatos de trabalho.
— O meu público hoje é composto por senhoras, mulheres, gays. Agora, não é só focado em homem. Depois da Fazenda mudou um pouco isso.
Nicole deixou bem claro que não virou “santinha”, se trata apenas de uma questão de “exposição”.
— Não quero é usar só biquíni. Nem fazer a linha santa, é só uma questão de exposição. Ninguém paga as minhas contas. Não gosto de hipocrisia. Neste momento minha carreira não pede mais isso.
Sem medo de mudança, encara há algumas semanas sua nova tarefa no programa Pânico, a de repórter do humorístico. Algo que a motiva a estudar e pedir dicas aos amigos.
— A reportagem tem me motivado a estudar mais, a me cobrar mais. Observar se estou falando pouco ou se devo me soltar mais. Eu nunca fiz teatro, eu nunca fiz curso preparatório específico para TV. Mas estou atenta, sempre pedindo dicas aos amigos. Vou começar a fazer fonoaudiólogo e isso é bom e faz parte do meu amadurecimento profissional, a gente tem que estar preparada para tudo.
Nicole, em meio aos seus colegas humoristas, aparenta ter certa ingenuidade frente às câmeras, ao R7 ela confidenciou que é difícil “construir” um personagem. Admitiu que tem muito a estudar.
— Tem muito da Nicole ali ainda, eu nunca fiz teatro, mas eu preciso de me moldar para construir esse personagem. E admiro muito o carioca, faz o Datena, o Ronaldo fenômeno. Esse [artifício] de mudar a feição não é uma tarefa fácil, eu tenho que estudar muito.
A melhor amiga de Nicole no Pânico é Sabrina Sato. O clima nos bastidores das gravações é excelente, ela vê seus colegas de trabalho como “uma família”.
—A Sabrina e o Ceará. Mais a Sá [Sabrina], porque eu até estou na agência dela, sempre com ela, com os maquiadores, quando eu era panicat ficava no camarim dela fervendo [risos]. O Pânico é uma família. Todos têm me ajudado muito. É como um pai ensinando um filho. Me dão verdadeiras aulas. Se solta mais, fala mais, me dizem.
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