Depois de 34 anos sem aparecer nas telinhas, Ana Lilian de la Macorra, 55, que deu vida à personagem Paty no programa do "Chaves", concedeu uma entrevista a um canal de TV peruano.
A atriz, que trabalhou na atração em 1978, contou que ela era assistente de produção de Roberto Gómez, o Chaves. Depois de entrevistar várias atrizes, entre elas algumas consagradas, para o papel de Paty, uma menina romântica e meiga, ele se deu conta da dificuldade em encontrar alguém com um rosto angelical.
"Nenhuma delas tinha voz e jeitinho de menininha", disse ela. Então, Roberto a convenceu de participar de três capítulos do programa, o que, depois, se esticou por pelo menos mais dez. Apesar de admitir ter se divertido no set de filmagem, Ana obrigou o diretor a nunca mais convocá-la para algo que envolvesse atuar, já que não era o que gostava de fazer.
Ana Lilian também comentou sobre os boatos de que estava morta: "Estou viva, sou psicóloga". Em 1980, ela largou a emissora mexicana para casar-se e mudar para os Estados Unidos, onde estudou psicologia.
Recentemente, Ana voltou ao México para exercer sua real profissão. E o sucesso com a personagem da década de 80 a ajudou e abriu espaço em várias revistas do país, onde ela escreve artigos sobre comportamento.
A atriz e psicóloga também carrega uma responsabilidade social no seu dia a dia: Ana comprou uma casa sustentável no campo, há uma hora da capital mexicana. A casa, onde vive com o marido, os dois filhos e vários cachorros da raça Pastor Alemão, tem energia renovável e é toda feita de madeira em estilo vitoriano.
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